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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Mãe que incentivou filha a brigar não comparece à reunião no Conselho Tutelar

Postado por Equipe Foka às 15:54
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A ex-monitora de alunos Meire Fernandes Oliveira Silva, de 36 anos, passou mal, segundo seus familiares, e não pôde comparecer a uma reunião marcada para a tarde desta quinta-feira (17) no Conselho Tutelar de Araçariguama, a 53 km de São Paulo. A mulher incitou na semana passada a filha de 15 anos a brigar com outra adolescente na porta da escola onde as jovens estudam. As imagens foram gravadas por um celular.

A irmã de Meire esteve no conselho e disse que a ex-monitora não tinha condições físicas de comparecer. Por telefone, Meire confirmou ao G1 que não se sentia bem. Mãe e filha deveriam ser ouvidas por volta das 16h desta quinta-feira (17) no Conselho Tutelar do município.

O conselheiro Marcos da Silva afirmou que será feita uma visita na casa da família, provavelmente na manhã desta sexta-feira (18), em companhia de uma psicóloga. “A função do conselho é estruturar as famílias”, disse.

Após o depoimento, será indicado à família um exame psicológico. O laudo, que pode demorar dois meses para ficar pronto, servirá de base para decidir se a jovem será enviada para um abrigo.
Durante esse período, a família será acompanhada pelos conselheiros. “Estamos vivendo em uma sociedade com muita violência. Quando vem à tona uma imagem dessas, a pergunta que fica é: o que os jovens estão aprendendo em casa?”, questionou Silva. Um relatório preliminar sobre o caso foi enviado na segunda-feira (14) ao Juizado da Infância e da Juventude, que pode decidir a qualquer momento sobre o destino da adolescente.

A mãe também pode responder por corrupção de menores, de acordo com o delegado Mário Luiz Ayres. A pena é reclusão de um a quatro anos. “Houve uma alteração legislativa no Estatuto da Criança e do Adolescente. Agora, pratica corrupção de menores quem incita o adolescente a cometer um crime. Tudo leva a crer que ela vai ser indiciada mesmo”, disse Ayres. Ele espera, no entanto, a degravação da fita com as imagens da briga para decidir sobre o indiciamento. “Ela vai nos servir para delinear o que aconteceu.”

O caso

Nas cenas gravadas pelo celular, Meire encoraja a filha a bater em uma colega e não permite que pessoas interrompam. “Não entra ninguém. Não vai entrar ninguém. É minha filha. Ela vai resolver”, diz a mulher. Meire admitiu ter incentivado a filha a bater na outra aluna.

A mãe da outra aluna não concorda com a atitude. “Você é mãe como eu sou. Pegasse a sua filha, colocasse dentro do carro e levasse embora. Passasse na minha casa. ‘Olha, elas estavam brigando. Eu trouxe a minha filha, dá um jeito na sua’. Porque eu teria feito isso”, contou a aposentada Sueli Silvestrin dos Reis.
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