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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Proprietário de loja que explodiu em Santo André está desaparecido

Postado por Equipe Foka às 20:28
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O proprietário da loja de fogos de artifício que ficou destruída após uma explosão em Santo André, no ABC, está desaparecido e era procurado pela polícia na noite desta quinta-feira (24). A mãe dele, levada para o Centro Hospitalar de Santo André, permanece internada e passa bem, segundo a assessoria do hospital.

A explosão aconteceu no começo da tarde. Ao menos duas pessoas morreram e 12 ficaram feridas. Quatro casas acabaram destruídas e cerca de 30 imóveis foram interditados. Moradores relataram que uma possível causa da explosão foi um trabalho de reparo em uma antena no telhado da loja, que teria provocado faíscas.

Buscas entre escombros

Até o meio da tarde, os bombeiros chegaram a buscar três pessoas que estavam desaparecidas. Nas buscas com ajuda de cães farejadores,encerradas pouco depois das 20h30, nenhuma pessoa foi achada sob os escombros.

O capitão Mauro Lopes, porta-voz do Corpo de Bombeiros, disse que a única pessoa procurada no começo da noite era o proprietário da loja. "Há comentários de pessoas que o viram após a explosão. A polícia está procurando", disse o capitão, fazendo referência ao fato de que ele pode ter deixado o local após o acidente sem prestar socorro aos feridos.

Um dos mortos é Denian Castellani, de 41 anos, parente dos donos da loja clandestina. A outra vítima, Ana Maria Martins, de 48 anos, trabalhava como faxineira. Segundo o filho dela relatou ao G1, a mulher era funcionária da loja havia três meses.

No meio da tarde, durante coletiva, o prefeito de Santo André, Aidan Ravin, informou que tanto o proprietário da loja quanto a mãe dele tinham morrido no acidente. A informação foi corrigida pelos bombeiros.

Licença para funcionar

A loja que explodiu no início da tarde desta quinta-feira em Santo André, ABC, não tinha permissão para funcionar, segundo a prefeitura da cidade. Em nota divulgada na noite desta quinta, a prefeitura informou que o pedido foi indeferido no dia 14 de setembro.

A perícia vai investigar se no imóvel eram produzidos fogos de artifício. Para os bombeiros, há indícios de que ocorresse a fabricação no imóvel. "Tem muito material lá que é matéria prima de construção de bombas. São várias varetas de madeira e nenhuma delas tinha pólvora na ponta", comentou o coronel Luiz Humberto Navarro, comandante do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.

Em observação

O diretor do Centro Hospitalar de Santo André, Ricardo Ribeiro Magalhães Cruz, afirmou no início da noite que,entre os nove feridos, apenas duas, um homem e uma mulher, seguiam internadas, em observação. Apesar de não terem se ferido com gravidade, ambos só deverão ter alta nesta sexta-feira (25), de acordo com o diretor.

O homem sofreu escoriações, queimadura de primeiro grau e um contusão no cotovelo, enquanto que a mulher está “abalada e sofreu queimadura superficial no globo ocular”. O diretor do hospital confirmou que a mulher que segue internada é Sônia Cassilane, mãe do dono da loja que explodiu. “Clinicamente ela apresenta uma arritmia cardíaca. Ela já faz tratamento e não tomou o remédio para o coração nem ontem (quarta-feira, 23) e nem hoje (quinta-feira). E com o que aconteceu, entrou em um quadro de aceleração cardíaca”, explicou.

Segundo o diretor, Sônia disse que não se lembra do que aconteceu momentos depois da explosão. “Ela está bem mas diz que está preocupada, ansiosa, quer saber da companheira que estava com ela, do filho. Mas ela não diz se a companheira é parente ou não”, afirmou. Cruz disse que desde que soube do acidente uma grande equipe - de médicos, enfermeiros, atendentes, psicólogos e outros profissionais - ficou de prontidão para receber os feridos. “Nós estávamos preparados para realmente receber um número maior de vítimas”, admitiu.

Feridos

O eletricista Valdir Robin, de 37 anos, foi atingido na cabeça e nas costas por destroços. Com o impacto, ele desmaiou e foi encaminhado para o Centro Hospitalar Santo André, onde ficou em observação por cinco horas. Ele recebeu alta às 17h15.

Ao deixar o hospital, ele relatou o drama que viveu ao lado do irmão, com quem trabalha em oficina de motores elétricos. "Voltávamos do almoço, quando ouvimos a explosão. Pensei que fosse um transformador, mas começaram outras explosões e a chover tijolos e madeira. Começamos a correr", contou.

Na fuga, Valdir foi atingido pelos destroços. "Senti o impacto nas costas e depois na cabeça. Levei a mão à cabeça e vi o sangue. Em seguida, desmaiei. Quando acordei, o pessoal do socorro já tinha chegado", relatou, exibindo um corte na sobrancelha esquerda. Nas costas, muitos vergões vermelhos. "Pensei que iria morrer."
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