'Era para ela ficar de folga', diz marido de mulher morta em explosão

O velório da faxineira Ana Maria de Oliveira Martins, de 58 anos, morta na explosão de uma loja de fogos de artifício na quinta-feira (24), em Santo André, foi marcado por muita emoção.

A cerimônia religiosa ocorreu na Igreja de Cristo Pentencostal no Brasil, que fica a poucos metros do local da explosão.

O marido da vítima, José Carlos Martins, chorou muito e, na saída, disse: "não tenho nem resposta. Naquele dia era para ela ficar de folga e não ficou. Daí aconteceu isso".

O filho da faxineira, Francisco de Oliveira, estava muito emocionado e não quis dar declarações.

A estudante Cibele Rossi Campos, sobrinha de Ana Maria, disse que a tia gostava muito de trabalhar no local.

"Ela adorava trabalhar lá e, às vezes, mesmo quando não precisava, ela ia".

Segundo Cibele, sua tia trabalhava para uma mulher chamada Conceição, que seria avó do dono da loja, Sandro Castellani. Ainda de acordo com Cibele, a casa de Conceição ficava nos fundos da loja.