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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Acertos e erros dos primeiros capitulos de Viver a Vida

Postado por Equipe Foka às 09:32
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Há uma semana, danças e costumes indianos deram lugar ao clima tropical do Rio visto pelos olhos de Manoel Carlos. Dono de características marcadas, o autor deu início à saga da nova Helena em Viver a Vida com ritmo de bossa nova: lento.
Segundo especialistas, a atuação de Taís Araújo como mocinha foi um dos pontos positivos da trama, assim como a performance da veterana Lilia Cabral. Já a ausência de conflitos nos primeiros capítulos foi apontada como uma das causas do declínio da audiência.
– O problema é que a novela começou devagar e sem grandes conflitos – diz Nilson Xavier, autor do Almanaque da Telenovela Brasileira.

Nesse contexto, Claudino Mayer, pesquisador da USP, destaca o brilho da protagonista.
– A Taís conseguiu prender a atenção do público nos primeiros capítulos, quando praticamente só tivemos contato com a história da Helena – afirma.

Xavier também elogia o trabalho da mocinha, mas prefere aguardar momentos que possam exigir mais da atriz:

– Por enquanto, ela fez o que qualquer outra poderia ter feito.

Para Taís, a maior dificuldade tem sido encontrar o tom certo para manter a naturalidade que a personagem exige.
– O que eu sei, por amigos, é que o relacionamento entre Marcos e Helena já tem torcida – conta ela.
Como em outras novelas de Manoel Carlos, os personagens de Viver a Vida pertencem às classes média e alta do Rio. Xavier vê a escolha do meio social com
ressalvas.

– Ele escreve novelas sobre os ricos desde Mulheres Apaixonadas. Os pobres só aparecem na pele de empregados.

No primeiro capítulo, contudo, a paradisíaca Búzios dividiu cena com uma perseguição em uma favela carioca. Mas Xavier e Mayer não creem que o autor irá tirar o foco do Leblon.
– Acredito que o Maneco não irá se prender à realidade das favelas – diz Xavier.
Entre os outros núcleos, que têm sido apresentados aos poucos, os especialistas apostam no crescimento de Renata, personagem de Bárbara Paz que sofre de “drunkorexia’’ (anorexia alcoólica).
Lilia Cabral foi um dos principais destaques da primeira semana. Na pele da ex-modelo Tereza, que se separou de Marcos (José Mayer) e tem de aturar a mimada Luciana (Alinne Moraes), a atriz aposta em uma mistura de rancor com certa dose de humor. A personagem nem de longe lembra a submissa Catarina de A Favorita.
Para Mauro Alencar, doutor em teledramaturgia brasileira e latinoamericana pela USP, a atuação de Lilia tem sido arrebatadora.

– Ela está apresentando emoção e gestual renovado.

Opiniões semelhantes têm os especialistas Nilson Xavier e Claudino Mayer.
Viver a Vida

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