Mico 2: Mozart se despede dos colegas e rescinde com o Palmeiras

Como já era esperado, Mozart deixa o Palmeiras depois de menos de quatro meses no clube. O volante trazido por Vanderlei Luxemburgo não era nem relacionado por Muricy Ramalho e rescindiu contrato que era válido até 31 de dezembro de 2010. O atleta nem treinou nesta quarta-feira e, enquanto seus companheiros corriam no campo, apareceu vestindo jeans para se despedir.

"Ainda faltam alguns detalhes, mas estou de saída", limitou-se a dizer o jogador, após esperar os colegas terminarem a atividade e abraçá-los, com uma promessa de aparecer no Palestra Itália neste sábado, na partida contra o Internacional. "Até amanhã", disse a Diego Souza.

Muricy Ramalho já havia dito que dificilmente o camisa 22 teria oportunidades porque Edmilson, Pierre, Souza e até os reservas Sandro Silva e Jumar estavam agradando mais. Um dia após o presidente Luiz Gonzaga Belluzzo confirmar que atletas pouco utilizados seriam dispensados para o clube economizar, Mozart foi o primeiro.

O meio-campista de 29 anos, que veio do Spartak Moscow, da Rússia, deixou a Academia nesta quinta-feira com a meta de, por enquanto, apenas encerrar seu vínculo com o clube e, provavelmente, atuar no futebol italiano. "Ele nos passou que tem várias situações. Ele está escolhendo para onde vai", revelou Diego Souza.

Mozart chegou ao Palmeiras como esperança de substituir Edmilson, então machucado, e dar qualidade ao passe no meio-campo. Mas o próprio Wanderley Luxemburgo, que pediu sua contratação, apontou dificuldade para o volante recuperar seu condicionamento físico e atuar com mais regularidade.

Por isso, o meio-campista se despede com apenas oito jogos pelo time e nenhum gol - fica lembrado por um pênalti perdido na decisão das oitavas de final da Libertadores contra o Sport. Ele poderia atuar no Campeonato Brasileiro, já que só participou de seis partidas, mas deve voltar à Itália, onde já defendeu o Reggina entre 2000 e 2005.

Gazeta Esportiva